Filhos da Máfia

Titulo do capítulo: Capítulo 1 Nicolas Gabriel Schnepper

Autor: Ravena

Nicolas Gabriel Schnepper.


AVISO: ESTE LIVRO É UM ROMANCE HOT, CONTÉM CENAS DE SEXO, INDICADO PARA MAIORES DE 18 ANOS.


"Esta é uma obra de ficção. Nomes, personagens e acontecimentos descritos são produtos da imaginação da autora. Qualquer semelhança com nomes, datas e acontecimentos reais é mera coincidência. Todos os direitos reservados. Nenhuma parte do conteúdo deste livro poderá ser utilizada ou reproduzida em qualquer meio ou forma, seja ele impresso, digital, áudio ou visual, sem a expressa autorização da autora sob penas criminais e ações civis. A violação dos direitos autorais é crime estabelecido na lei nº 9.610/98 e punido pelo artigo 184 do Código Penal.

Capítulo 1

Quando nasci, as máfias já estavam todas a nosso comando. Meus avós juntaram as últimas máfias que não eram aliadas, hoje 95% de todo mundo é comandado pelo clã unificado Schnepper!

Eu me chamo Nicolas Gabriel Schnepper, tenho 28 anos e por uma regra idiota, sou obrigado a casar em três meses, para assumir meu cargo de Dom!

Meu pai está cansado por lidar com tudo, e sou filho único e mais velho dos meus primos, que na verdade, desde que a lei os deixou fazer o que quiser, quase ninguém mais quer assumir nada. Como dizia minha avó Celina, esses jovens de hoje em dia não sabem o que é bom na vida...

Eu sempre adorei a adrenalina; nada nunca fez meu coração bater tão acelerado quanto ter meu alvo na mira da minha glock.

Receberei hoje as possíveis candidatas a noiva. Não sou obrigado a casar com uma delas, mas eu não amo ninguém e creio nunca mais amar. Já amei, perdi; não tenho tempo pra essa dor novamente!

Mas o jeito que meu pai tem pra lidar com isso é casar ou casar, então vamos ao velho e bom acordo!

Denis entra com 4 pastas, já até sei do que se trata, mas nada vai estragar meu humor hoje.

— Nicolas, aqui estão as 4 candidatas oferecidas pelos nossos aliados para um possível acordo de casamento com você.

Denis entrega os papéis e senta em minha frente esperando meu surto, e se espanta quando não vem.

— Você está bem, Nicolas?

— Melhor impossível, meu amigo; meu carregamento de armas chegou e tenho tudo sob controle, nada vai dar errado hoje.

Denis é filho da minha babá, e como um irmão pra mim, é meu braço direito. Minha mãe faleceu no meu parto, e meu pai arrumou uma mãe de leite pra mim, Ada; ela tinha acabado de ter o Denis, e fomos criados juntos. Se tem alguém que vejo como mãe é ela, só ela sabe lidar com meu gênio; meu pai, quando minha mãe faleceu, se afundou no trabalho e me criou como uma máquina de aniquilação!

E cá para nós, eu não seria outra coisa por nada nesse mundo...

— Nicolas, seja lá onde estiver viajando, preciso da resposta até as 15:00.

— Ok, vamos lá...

Perla Farias Martines

Loira, olhos azuis, 20 anos, blá-blá-blá. Submissa.

— Passo, não gosto de loira e nem de submissas donas de casa certinhas prontas pra procriar; não obrigado...

— Meu Deus, Nicolas, isso é jeito de falar?

— Denis, só não tá escrito assim, mas traduzindo é isso, tô fora.

Passo por mais duas, não me interesso, mas na terceira algo me chama atenção.

— Flavia Venturini Borba, Brasileira.

25 anos.

Morena clara, olhos verdes.

Estudante de psicologia.

Seus pais são nossos aliados do Rio Grande do Sul; tem um irmão de 22 anos que trabalha aqui na sede conosco...

— Denis, chame o André Venturini pra mim agora, por favor.

Isso está ficando interessante, se ela estuda deve querer algo mais da vida do que ser esposa de um mafioso, e é isso que espero da mulher que vai viver comigo...

Algum tempo depois (não sei quanto, pois fiquei observando a foto na minha frente), André chega; ele entra meio receoso no meu escritório e diz:

— Chefe mandou me chamar?

— Oi, André, sente por favor.

Preciso de informações...

— Claro, senhor, o que precisar.

— Sua irmã, me fale sobre ela!

Ele me olha espantado, com certeza não sabia o porquê da pergunta.

— Flávia, é uma menina doce, inteligente, muito responsável; estuda psicologia na nossa terra Natal, senhor. Mas, se me permite, por que o interesse?

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